Como o lipedema é uma condição crônica e progressiva, para as mulheres atingidas, fazer dieta e exercícios não é uma opção. Mesmo que de uma maneira hipotética, todas as células inflamadas fossem retiradas, se não houver mudança de estio de vida, as células saudáveis voltariam a inflamar.
Em geral a paciente com lipedema também tem gordura excessiva não lipedêmica. Essa associação pode piorar o processo inflamatório e os sintomas. O aumento da gordura visceral, por exemplo, é tão ou mais inflamatória que o lipedema e aumenta o risco de infarto e derrame.
Nas fases iniciais da condição, emagrecer com qualidade pode diminuir o lipedema a ponto de não ser necessário intervenção cirúrgica. Nos quadro mais graves, a dieta vai melhorar o resultado da cirurgia e diminuir os riscos de complicações pós-operatórias.
Na maioria dos estudos, a dieta mais indicada é a do Mediterrâneo modificada, sendo individualizada e adaptada a rotina de cada paciente. Ela deve ser discutida caso a caso. Em geral são estimulados o consumo de carboidratos integrais, ricos em fibras, frutas e legumes, além de proteínas.