O Instituto tem suas raízes na convicção profunda de que cada pessoa afetada pelo lipedema merece mais do que apenas tratamento; merece compreensão, respeito e soluções inovadoras. Impulsionados pela lacuna no conhecimento e conscientes da necessidade premente de respostas, unimos forças para criar um espaço dedicado à pesquisa e tratamento do lipedema. Movidos pela visão de uma comunidade onde a esperança é restaurada, nosso compromisso é desbravar fronteiras científicas e oferecer uma abordagem integral que transcenda os limites da condição. No cerne de nossa existência, está a crença inabalável de que, através da pesquisa e compaixão, podemos transformar destinos e oferecer uma nova perspectiva àqueles que enfrentam o lipedema. Entendemos as dificuldades enfrentadas pelas mulheres com a doença, e é por isso que nasceu o Instituto Lipelife! Nosso compromisso é oferecer resultados positivos para aquelas que vivem com essa condição, bem como promover a conscientização, a educação e a pesquisa para aprimorar a qualidade de vida das pacientes afetadas pelo lipedema e auxiliar outros profissionais a compreenderem a doença.
É uma condição inflamatória, crônica e progressiva, que afeta mulheres em todo mundo, caracterizada por acúmulo desproporcional de gordura em algumas regiões do corpo como pernas, quadril e braços, acompanhadas de sintomas como dores, sensação de peso, inchaço, hematomas frequentes e uma resistência ao emagrecimento, que responde pouco ou nada a dietas ou exercícios.
Existem fatores genéticos estabelecidos e outros gens em estudo, que explicariam o padrão familiar da doença. Existem também situações que podem iniciar ou piorar o lipedema, ligados a mudanças hormonais como puberdade, início de uso de anticoncepcionais, gravidez e menopausa.
- Dores, peso e hematomas frequentes
- Resistência ao emagrecimento nas extremidades
- Nódulos de gordura na coxa ou braços e pele mais fria
- Piora dos sintomas após a puberdade, uso de hormônios, gestação ou menopausa
- Mulheres na família características semelhantes
Não há grandes estudos populacionais, mas, estima-se que essa condição seja muito prevalente e afete aproximadamente 10% da população feminina em todo o mundo, o que totalizaria cerca de 5 milhões de brasileiras. A maioria das afetadas desconhecem a existência desta doença.
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“O diagnóstico de Lipedema para mim não foi uma sentença e sim libertador. Com o diagnóstico a resposta de muitas indagações me foi esclarecido. Após iniciar o tratamento conservador e consequentemente desinflamando o corpo, tudo melhorou. Não foi somente muito peso a menos na balança e sim uma vida totalmente diferente da que tinha antes. Sou acompanhada pela equipe multidisciplinar Lipelife que sem dúvida alguma fez e faz toda a diferença no meu processo bem sucedido no tratamento do Lipedema. Foram 27 kilos a menos, um corpo totalmente desinflamado e pernas leves e finas com o procedimento cirúrgico. Novos hábitos como alimentação saudável, hidratação equilibrada, atividade física constante e sono restaurador transformaram minha qualidade de vida, controlando o Lipedema. Gratidão define minha vida hoje!”
“Sempre fui magra de quadris largos. Ao iniciar o uso de anticoncepcional meu peso começou a aumentar gradativamente, não tinha uma alimentação saudável mas, em contrapartida nunca tive compulsão alimentar. Na pandemia (2020), final de agosto cheguei a 122,200 quando bateu um certo desespero, pensei em fazer cirurgia bariátrica mas sabia que não me encaixava nós padrões, muito embora tivesse IMC e comorbidades o que autorizava. Resolvi pesquisar a razão de tanta dor na gordura, não dormia, queimava, era uma dor dilacerante e me identifiquei em tudo que encontrava sobre a patologia - lipedema, antes mesmo da confirmação junto ao cirurgião vascular, falei com a nutricionista e endocrinologista que me acompanhavam que não faria a cirurgia bariátrica pois tinha LIPEDEMA. Foi libertador! Com a dieta voltada para a patologia cheguei a perder mais de 6quilos em menos de 30dias, em 12/20 foi confirmado o diagnóstico e ampliamos o tratamento e, em 10 meses foram 47 quilos. Em 2021 já sabia que necessitaria de fazer cirurgia, não somente para retirada dos "edemas", "caroço", "nódulos" aparente mas para retirada do tecido flácido também. Assim que passou a vigorar o Cid 11 (janeiro/2022) e já tendo consultado e escolhido com quem faria minhas cirurgias resolvi buscar a justiça e consegui liminar para que o plano de saúde, custeia todas as etapas cirúrgicas. Já fiz 4 cirurgias, duas nas pernas e duas nos braços. Minha qualidade de vida é outra, treino até 5 vezes na semana, mantenho o tratamento conservador, aprendi a conhecer meu corpo e descobri que ele "fala". Não é normal sentir dor!”